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segunda-feira, 18 de abril de 2016

DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL

Ainda que os povos indígenas estejam presentes em quase todos os Estados brasileiros - à exceção de Piauí e Rio Grande do Norte -, é possível morar no Brasil e nunca ter encontrado um índio. A concentração maior está nas regiões Norte e Centro-Oeste. De acordo com informações do Censo 2010, cerca de 0,4% da população brasileira é formada por índios, um total de 800 mil vivendo no País.

O Dia do Índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540, de 1943. Essa data é lembrada e comemorada anualmente pelas comunidades indígenas, de acordo com a Funai, Fundação Nacional do índio, que também exalta a importância do momento. Mas como foi estabelecida a data? Descubra.
Em 1943, Getúlio Vargas, que era o atual presidente do Brasil, decretou que todo dia 19 de abril seria comemorado o dia do Índio no Brasil
Em 1940, o México realizou o I Congresso Indigenista, no qual iriam ser discutidos assuntos referentes à qualidade de vida dos índios. Os próprios Índios também foram convidados a participar do Congresso, mas como estavam acostumados a serem desrespeitados, preferiram não participar.
Após alguns dias, os Índios entraram em um acordo e decidiram que iriam participar do Congresso, já que lá seriam discutidos problemas que dizem respeito a eles.
A data em que foi tomada esta decisão tão importante era 19 de abril de 1940. Por este motivo, em 1943, Getúlio Vargas, que era o atual presidente do Brasil, decretou que todo dia "19 de abril" seria comemorado o dia do Índio no Brasil.
Até hoje ocorrem comemorações na data. Geralmente, as festividades são realizadas nas próprias aldeias, ou até mesmo nas sedes dos municípios onde as mesmas estão localizadas. A Funai geralmente contribui financeiramente para as celebrações. Nelas, os índios praticam esportes tradicionais como corridas, canoagem, consomem comidas típicas e fazem manifestações.
 ALÉM DO DIA DO ÍNDIO, HÁ TAMBÉM O " DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS"
 Origem do Dia Internacional dos Povos Indígenas
O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em 23 de dezembro de 1994, através da resolução 49/214.
O primeiro Dia Internacional dos Povos Indígenas foi comemorado em 9 de agosto de 1995, marcando o início da primeira década internacional dos indígenas (1995 a 2004).
Em 2006, comemorando a segunda década internacional dos indígenas, foi aprovada a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ

Produzida a partir dos grãos do fruto do cafeeiro, o café é uma bebida que tradicionalmente é servida quente, porém, atualmente existem algumas receitas que servem o café gelado. Em 1980, ele era a segunda mercadoria mais vendida em todo o mundo, ficando atrás apenas do petróleo. 
O café começou a ser produzido nas terras altas da Etiópia, mas foi através do Egito e da Europa que ele difundiu-se para o restante do mundo. Em 1727, o governador do Estado do Grão-Pará enviou o sargento-mor Francisco de Melo Palheta em uma viagem, encarregando o oficial de conseguir trazer algumas mudas de café para plantação. Na Guiana Francesa, o sargento conseguiu ganhar a confiança da esposa de um importante político de lá, e foi ela quem deu uma muda de café-arábico, trazida para o Brasil de forma clandestina. 
Hoje em dia, os brasileiros são responsáveis pelo consumo anual de 20 milhões de sacas de café, o que equivale a 173 bilhões de xícaras. O volume de café torrado e moído exportado tem diminuído com o passar dos anos, e um dos principais motivos é o surgimento dos cafés blends, que misturam diferentes tipos de café. 

COMO O MUNDO BEBE CAFÉ
Uma saborosa viagem por países e culturas diversas, em uma xícara de café. Um milenar e delicioso ingrediente. Diferentes culturas, tradições e paladares, diferentes aromas e sabores. Influenciado por antigas tradições ou hábitos modernos, por diferenças no preparo, tipo do café, ingredientes adicionais ou acompanhamentos, melado ou amargo, pouco importa. Cada povo encontra sua justificativa e maneira singular de apreciar o velho e bom café.
No Brasil, como em outros países, o hábito de tomar café tem muitas vezes um caráter "ritualístico". Uns tomam para relaxar, outros para se manter acordados e ativos, alguns para fazer uma pausa no trabalho. Autêntico companheiro de conversas, o café é também um forte aglutinador social, usado sempre como pretexto para uma reunião. Mais forte, mais suave, instantâneo, expresso, orgânico, descafeinado, gourmet. O café é praticamente uma unanimidade. E não é só no Brasil. A Expresso em Revista pesquisou histórias, povos e seus costumes para mostrar como o café é degustado ao redor do mundo. Embarque nessa deliciosa viagem e conheça as peculiaridades da bebida em diferentes países.
Estados Unidos
De consumidores de café fraco, quase aguado, os norte-americanos deram uma grande virada, passando a prezar qualidade e a adotar hábitos europeus. O país concentra hoje o maior número de coffee shops do planeta, com seus menus recheados de drinques feitos à base de café com caldas de caramelo, leite e outros deliciosos ingredientes. O café feito na french press, vem crescendo em popularidade.
Japão
O ritmo alucinante de muito trabalho e pouco tempo da sociedade japonesa se reflete até no gosto pelo café. Mania principalmente entre os mais jovens, o café gelado em lata tornou-se muito conveniente. No Japão, a máquina que vende refrigerantes também comercializa o café enlatado. Café orgânico também está entre preferências dos japoneses.
Finlândia, Dinamarca, Suécia e Alemanha
Moradores destes quatro países tomam mais café por dia do que qualquer outro cidadão do mundo. Na Alemanha, acreditem ou não, o consumo de café é maior do que o de cerveja. Também são os habitantes destes países os grandes consumidores e geradores de demanda de café gourmet. Nas suas listas, também consta o café orgânico.
Itália
Consumidores tradicionais do café expresso, os italianos prezam a qualidade e sofisticação. Os inventores da máquina de expresso, tal como a conhecemos, também são os criadores da chamada "Latte Art", a técnica barista de fazer desenhos com leite vaporizado sobre os cafés. Lá, pede-se também um lungo, um shakeratto, um macchiato...
China
Gradualmente substituindo o antigo hábito de tomar chá, a "cultura do café" não para de crescer. Por não estarem familiarizados ao sabor forte do café, os chineses apreciam uma bebida mais "melada", misturada a ingredientes como caramelo e outros acompanhamentos em calda.
Oriente Médio
Os árabes utilizam especiarias para dar um gosto especial ao café. Além do sabor, elas também carregam significados especiais. Oferecer semente de cardamomo no café, por exemplo, é sinal de hospitalidade.
Em outras regiões
As tribos habitantes da província de Kaffa, na Etiópia, região originária do café, localizada próxima à fronteira com o Sudão, mantém uma antiga tradição no preparo da bebida, algo parecido ao do chá. As folhas são colhidas, secas e mergulhadas em água quente. A essa infusão são adicionados o mel e o leite. Outros condimentos dão o toque final à bebida. Os Etíopes em geral fazem do ato de beber um café uma espécie de ritual para trazer paz de espírito.
Marcas históricas estão entre os fatores que influenciam o gosto pelo café na Grécia. Lá, a invasão otomana deixou como herança o ibrik, uma cafeteira sem tampa, feita de cobre ou latão. O café "à turca" ou "café grego" é uma mistura de uma parte de café moído finíssimo, uma de água e uma de açúcar, levada ao fogo no ibrik e fervida três vezes.
No Timor Leste, a tradição manda que o café seja torrado em uma panela diretamente sobre o fogo, moído com um socador e peneirado. O café é colocado então em uma chaleira, a água quente é adicionada e a mistura é mexida. Depois de cinco minutos de descanso, está pronto.


Cultura e costumes à parte, muitas dessas especialidades "globalizadas", já são vendidas em cafeterias das grandes cidades brasileiras. Algumas, porém, só mesmo "in loco" para serem apreciadas. Pensando bem, que tal fazer sua mala e conhecer de perto estes e outros inusitados sabores do café.

OS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ DO MUNDO
Existem muitos países produtores de café, mas existem alguns que se destacam pela sua quantidade. A zona chamada de cinta do café encontra a sua origem em África, ligando o Trópico de Câncer ao Trópico de Capricórnio. As regiões que boas produtoras de café são tipicamente moderadas em sol e chuva, temperaturas médias que rondam os 20ºC, e com um solo poroso e rico. Cerca de 70% da produção de café advém da planta de café Arábica e a restante 30% advém da planta de café Robusta. No entanto, se simpatizar com a ideia, poderá experimentar cultivar café em sua casa. Assim, com uma média de 60 kg por saco, os maiores países produtores de café são:

BRASIL PRODUZ 22.5 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
No início do século XVIII, o café rapidamente se espalhou pelo Brasil. Hoje em dia, o Brasil é responsável pela produção de 1/3 do café mundial. Os grãos de café mais famosos são Bahia e Boubon Santos.
O ESTADO DE MINAS GERAIS É O MAIOR PRODUTOR DE CAFÉ DO PAÍS
O Estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do país, com uma produção estimada entre 19.478 mil e 22.125 mil sacas de café beneficiado, participando com 48,17% no limite inferior e 50,77% no limite superior da produção nacional, seguido pelos Estados do Espírito Santo com 9.160 mil e 9.237 mil sacas (22,66% e 21,20%) , São Paulo com 4.430 mil a 4.507 mil sacas (10,95% e 10,34%), Bahia com 2.165 mil a 2.235 mil sacas (5,35% e 5,13%), Paraná com 1.990 a 2.198 mil sacas (4,92% e 5,04%), Rondônia com 1.810 mil a 1.830 mil sacas (4,48% e 4,20%) e os demais Estados com 1.399 mil a 1.449 mil sacas (3,47% e 3,32%).

COLÔMBIA PRODUZ 10.5 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
A Colômbia é o único país produtor de café que tem 2 portos para 2 oceanos: Atlântico e Pacífico. Isto faz com que a capacidade de exportação seja muito mais ágil, com custos mais baixos. O café da Colômbia cresce nos sopés dos Andes, onde a combinação da altitude e umidade cria um café leve. Os grãos de café mais famosos são o Medellin, Supremo e Bogotá.
INDONÉSIA PRODUZ 6,7 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Os holandeses deram o nome a um dos cafés mais famosos do mundo, o Java. Isto porque os holandeses plantaram o café na antiga colônia holandesa, a ilha de Java, que agora faz parte da Indonésia. A maior origem de café oriundo da planta Robusta é a Indonésia, sendo os grãos de café mais famosos o Java, Sumatra e Sulawesi.
VIETNAME PRODUZ 5,8 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Os missionários franceses levaram o café para o Vietname em meados do século XIX, mas apenas começou a existir produção significativa em meados dos anos 80. Nesta altura, as culturas cresceram tanto que os problemas de qualidade também rapidamente se começaram a evidenciar. O Vietname é especialista na produção de grãos de café Robusta.
MÉXICO PRODUZ 5 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
O café chegou ao México, oriundo das Antilhas, no final do século XVIII. Porém, apenas nos anos 70 é que começou a ser exportado em quantidades significativas. Hoje em dia, pequenas produções são as grandes produtoras de café mexicano. Os grãos de café mais famosos são Altura, Liquidambar MS e Pluma Coixtepec.
ETIÓPIA PRODUZ 3,8 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Aqui nasceu a planta do café Arábica, sendo a Etiópia considerada a casa da planta do café Arábica, e o maior produtor, consumidor e exportador desta. A Etiópia vive do comércio de café. Os grãos de café mais famosos são Harrar, Sidamo e Yirgacheffe.
ÍNDIA PRODUZ 3,8 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Existe uma lenda que diz que a Índia foi o berço da nascença do café Arábica. Hoje em dia, a produção está debaixo do controlo da Comissão do Café Indiana, que muitos afirmam reduzir o incentivo à produção e, por consequência, à qualidade. Os grãos de café mais famosos são: Monsooned e Malabar.
GUATEMALA PRODUZ 3,5 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Os imigrantes alemães no século XIX iniciaram a produção de café na Guatemala. Hoje em dia, a maior produção de grãos de café, principalmente nos que crescem nos sopés vulcânicos, estão entre os melhores do mundo. Os grãos de café mais famosos são: Atitlan e Huehuetenango.
COSTA DO MARFIM PRODUZ 3,3 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
A especulação, a falta de investimento, a baixa qualidade, o clima político, tudo contribuiu para o declínio da produção de café, no entanto, a Costa do Marfim é especialista em grãos de café Robusta.
UGANDA PRODUZ 3 MILHÕES DE SACOS DE CAFÉ POR ANO
Embora o Uganda seja produtor de café Arábica, é também um grande produtor de Robusta. A produção de café providencia cerca de 80% do emprego aos trabalhadores rurais. Os grãos de café mais famosos são Bugisu.

                3- http://revistacafeicultura.com.br/?mat=3305
                4- http://sindicafe-mg.com.br/plus/modulos/conteudo/?tac=como-o-mundo-bebe-cafe

terça-feira, 12 de abril de 2016

BERINJELA COM PIMENTÃO AMARELO

PRATO FRIO BERINJELA
PRATO FRIO
RECEITA:
INGREDIENTES:
Agua
2 berinjelas médias
1 pimentão amarelo
1/2 cebola
1 dente de alho
2 colheres de azeite para refogar
sal
pimenta do reino (opcional)

MODO DE FAZER:
Corte as berinjelas ao meio, depois em tiras não muito finas e nem muito largas (largura +ou- 2 dedos), deixe de molho na água por alguns minutos; escorra bem e reserve. Corte os pimentas em tiras . Em uma panela ou frigideira, coloque as 2 colheres de azeite, o alho  e a cebola picados, frite um pouco. Coloque as berinjelas devagar, (de preferência uma a uma, esticadinhas e intercalando com as tiras de pimentão. Pulverize o sal, a pimenta do reino e vá sacudindo ou  chacoalhando a panela, (não use nada para misturar, para não quebrar as fatias). Quando estiverem macias, retire e passe para outro recipiente e regue com mais azeite. Sirva com carnes, churrasco, frangos grelhados, etc. 

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sábado, 9 de abril de 2016

FAROFA DE CHUCHÚ

          IDEAL COMO ACOMPANHAMENTO DE ASSADOS OU PRATOS COM MOLHOS
FAROFA DE CHUCHÚ
RECEITA:
INGREDIENTES:
2 chuchús medios
1/2 cebola picada
1 dente de alho picado
1/2 tomate picado
salsinha (opcional)
sal
3 xícaras de farinha de mandioca fina
1 colher óleo
1 colher de margarina

MODO DE FAZER:

Descasque e corte os chuchus em pedaços pequenos, cozinhe no vapor e reserve. Em uma panela tamanho médio, coloque 1 colher de óleo e 1 colher de margarina, frite a cebola, o alho e tomate, despeje as xícaras de farinha e deixe dourar um pouco (não escurecer); após, coloque o chuchu cozido e vai misturando até ficar totalmente incorporados. Se desejar, salpique salsinha picadinha. Pronto. É só servir.